MELHOR ASSIM? - Lázaro Barreto.
Poucos e parcos regalos
(na vida de uma pessoa sensata?).
Muitas renúncias e frustrações
(na vida de uma pessoa afobada?).
Quantos livros e filmes
(sensacionais e pouco badalados)
contaram e recontaram
os idílios extraordinários
(as minhazinhas imagens momentâneas
e definidas e definitivas!)
que a juventude não aproveitou como devia
e podia.
Tantos desvelos frenéticos,
quantos carinhos mentalizados:
tanta felicidade então meramente intuída
(mas de certa forma infimamente vivida?),
que hoje a velhice não desfaz....
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